Existem vários ritmos que fazem parte da folclore riograndense, mas a maioria deles são variações de danças de salão centro-européias populares no século XIX. Esses ritmos, derivados da valsa, do xote, da polca e da mazurca, foram adaptados para vaneira, vaneirão, chamamé, milonga, rancheira, xote, polonaise e chimarrita, entre outras.
O único ritmo riograndense é o bugio, criado pelo gaiteiro Wenceslau da Silva Gomes, o Neneca Gomes, em 1928, na região de São Francisco de Assis. Inspirado no ronco dos bugios, macacos que habitam as matas do Sul da América, o ritmo foi banido por algum tempo por ser considerado obsceno,
mas em tempos atuais é mantido em todo o estado, onde hoje se realiza
um festival "nativista" conhecido como "O Ronco do Bugio".
A partir de 1970, com a criação da Califórnia da Canção Nativa em Uruguaiana, começaram a surgir os festivais, que serviram de incentivo para músicos e compositores lançarem novos estilos, popularmente chamados de "música nativista".
Essa música é formada por ritmos pré-existentes, especialmente a
milonga e o chamamé, porém com canções mais elaboradas e com letras
quase sempre dedicadas ao Rio Grande do Sul.
Também é comum neste estado, entre os descendentes de alemães, a Música folclórica Alemã, em festivais como a Oktoberfest de Santa Cruz do sul e a Oktoberfest de Igrejinha ,porém com uma contribuição gaúcha.
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