terça-feira, 25 de outubro de 2011

Rio Grande!

RIO GRANDE DO SUL
Sigla: RS
Habitante: Gaúcho,
Sul-rio-grandense
Bandeira do Rio Grande do Sul
Região Sul
O Rio Grande do Sul é o maior e mais populoso estado da Região Sul, e limita-se com Uruguai, Argentina, oceano Atlântico e Santa Catarina. Em seu território, está o arroio do Chuí, o ponto extremo do sul do país. 
A maior parte do território gaúcho acha-se a menos de 300 metros de altura, com relevo formado de planícies litorâneas, planaltos e depressões. O clima varia de acordo com a altitude: tropical nas zonas menos elevadas, e temperado, com geadas no inverno, nas terras mais altas. O estado abriga vegetação de campos (os Pampas gaúchos), floresta tropical e matas de araucária.
Os imigrantes europeus deixaram sua influência na comida, nos costumes, na cultura do povo gaúcho. Também se cultiva, no estado, as tradições da região dos Pampas, na fronteira com o Uruguai e Argentina: chimarrão, churrasco e trajes típicos.
Muitas cidades, como Gramado e Canela, com fortes traços europeus, atraem turistas de todo o Brasil. Também são muito visitadas as ruínas das povoações jesuítas do século XVII, transformadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em patrimônio da humanidade.
A economia do Rio Grande do Sul é bastante desenvolvida, principalmente no setor industrial, com destaque para os ramos tabagista, alimentício e petroquímico. A agropecuária também desempenha papel importante. É o maior produtor nacional de grãos - principalmente soja, milho, trigo e arroz - e o maior fabricante de calçados do país.

Fatos Históricos
O Rio Grande do Sul iniciou efetivamente sua ocupação, em 1627, quando algumas missões de jesuítas espanhóis se fixaram na região. As missões foram atacadas, em 1637, por bandeirantes paulistas, que estavam à procura de índios. Fugindo dos ataques, os jesuítas deslocaram suas aldeias, expandindo o domínio de terras mais para o sul e atraindo os interesses da colônia.

A partir da segunda metade do século XVIII, Portugal, preocupado com o interesse da Espanha na região, estimula a vinda de famílias açorianas para a capitania de São Pedro do Rio Grande. Em 1747, foi fundada a vila de Porto dos Casais, atual Porto Alegre. A região passa por grande desenvolvimento, através da agricultura e da pecuária. Esse desenvolvimento dificulta as negociações entre Portugal e Espanha, que disputam a posse do território, para a demarcação dos limites na região.

O Rio Grande do Sul teve importante participação nas lutas pela independência. No entanto, quando percebe os reflexos negativos do centralismo iimperial, entra em conflito com o poder central na Revolta dos Farrapos, entre 1835 e 1845.

A chegada de mais imigrantes, principalmente alemães e italianos, impulsiona o crescimento econômico, especialmente no setor industrial.

O estado participa ativamente na Revolução de 1930, que põe fim à República Velha, com a liderança de Getúlio Vargas e Osvaldo Aranha.

O processo de industrialização no estado desenvolve-se, a partir dos anos 70, com diversificação e empreendimentos de grande porte, como o do pólo industrial da cidade de Rio Grande.


Dados Gerais
Localização: 
Área: 281.733,99 km²
População: 10.187.798
Relevo: planície litorânea com restinga e areia, planaltos a Oeste e Nordeste e depressão no centro
Ponto mais elevado: serra Geral (1.398 m)
Rios principais: Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas, Camacuã
Vegetação: campos (campanha gaúcha) a Sul e Oeste, floresta troplical a Leste, matas das araucárias a Norte, mangues litorâneos
Clima: subtropical
Hora local: Horário de Brasília
Capital:  Porto Alegre
Habitante: porto-alegrense
População: 1.360.590
Data de fundação: 26/3/1772

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Missões - RS

MISSÕES - RS
As ruínas do nosso passado religioso estão aqui

As missões jesuíticas representaram uma das formas de colonização da América, tendo como principais funções a de catequizar os povos nativos, e a de garantir e povoar territórios, nos séculos XVII e XVIII. Depois da expulsão dos jesuítas, em função das disputas e da bifurcação dos interesses políticos entre Portugal e Espanha, a região que hoje chamamos de Missões, localizada a cerca de 458km de Porto Alegre, foi abandonada, e hoje, as 30 cidades que formam essa região, tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, com cerca de 200 mil km² são na verdade belíssimas e interessantes ruínas históricas, que nos aguardam para a sua contemplação.
 
Dividida entre territórios pertencentes ao Brasil, Argentina e Paraguai, as cidades da Rota das Missões têm muito a nos mostrar, ensinar e deslumbrar tratando-se de beleza e riqueza histórica: Visite o Centro de Cultura Missionária, as Ruinas de São João Batista e o Museu Municipal José Olavo Machado, em Santo Angelo das Missões, a 211km de Passo Fundo, e comprove você mesmo!
  
Ruinas de São João Batista

Igreja de São Miguel
   
Em São Miguel das Missões, além do Museu das Missões, que conta com um belo acervo de pessas históricas, incluindo um sino de 1,8 toneladas, fundido em bronze pelos índios, você poderá visitar as ruinas da igreja de São Miguel, construida em 1700, e sua bela torre, que possuia 25 metros e suportava 10 sinos de 1,5 toneladas cada um.

Música

        Existem vários ritmos que fazem parte da folclore riograndense, mas a maioria deles são variações de danças de salão centro-européias populares no século XIX. Esses ritmos, derivados da valsa, do xote, da polca e da mazurca, foram adaptados para vaneira, vaneirão, chamamé, milonga, rancheira, xote, polonaise e chimarrita, entre outras.
       O único ritmo riograndense é o bugio, criado pelo gaiteiro Wenceslau da Silva Gomes, o Neneca Gomes, em 1928, na região de São Francisco de Assis. Inspirado no ronco dos bugios, macacos que habitam as matas do Sul da América, o ritmo foi banido por algum tempo por ser considerado obsceno, mas em tempos atuais é mantido em todo o estado, onde hoje se realiza um festival "nativista" conhecido como "O Ronco do Bugio".
        A partir de 1970, com a criação da Califórnia da Canção Nativa em Uruguaiana, começaram a surgir os festivais, que serviram de incentivo para músicos e compositores lançarem novos estilos, popularmente chamados de "música nativista". Essa música é formada por ritmos pré-existentes, especialmente a milonga e o chamamé, porém com canções mais elaboradas e com letras quase sempre dedicadas ao Rio Grande do Sul.
Também é comum neste estado, entre os descendentes de alemães, a Música folclórica Alemã, em festivais como a Oktoberfest de Santa Cruz do sul e a Oktoberfest de Igrejinha ,porém com uma contribuição gaúcha.